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Polinização
Na beira de um rio que reluz como um espelho vivo da floresta, a bateia se torna instrumento ritual. Não é o gesto de extrair, mas de devolver: em lugar da corrida pelo ouro, o artista deposita mel e tinta dourada, matérias que condensam memória, afeto e natureza. O movimento circular, herdado do garimpo, transmuta-se em gesto de oferenda.
A cada movimento, o rio acolhe esse ouro simbólico, não arrancado de suas entranhas, mas restituído como canto, como flor, como dádiva. O que permanece na bateia é uma pintura gestual: pétalas douradas que parecem emergir do próprio movimento da água, como se a floresta tivesse respondido ao gesto humano.
Essa imagem, frágil e luminosa, é chamada pelo artista de polinização. Não mais exploração, mas fecundação: a arte que se mistura ao ciclo vital da natureza. Entre mel, ouro e flor, abre-se uma metáfora daquilo que sustenta e renova a vida — a delicadeza do encontro entre o humano e o natural, entre a criação e o cuidado.
A performance não busca posse nem permanência, mas uma aliança poética. O ouro não é tesouro escondido no fundo da terra, mas luz partilhada, dissolvida nas águas, multiplicada em pétalas, espalhada como pólen.
Polinização
Na beira de um rio que reluz como um espelho vivo da floresta, a bateia se torna instrumento ritual. Não é o gesto de extrair, mas de devolver: em lugar da corrida pelo ouro, o artista deposita mel e tinta dourada, matérias que condensam memória, afeto e natureza. O movimento circular, herdado do garimpo, transmuta-se em gesto de oferenda.
A cada movimento, o rio acolhe esse ouro simbólico, não arrancado de suas entranhas, mas restituído como canto, como flor, como dádiva. O que permanece na bateia é uma pintura gestual: pétalas douradas que parecem emergir do próprio movimento da água, como se a floresta tivesse respondido ao gesto humano.
Essa imagem, frágil e luminosa, é chamada pelo artista de polinização. Não mais exploração, mas fecundação: a arte que se mistura ao ciclo vital da natureza. Entre mel, ouro e flor, abre-se uma metáfora daquilo que sustenta e renova a vida — a delicadeza do encontro entre o humano e o natural, entre a criação e o cuidado.
A performance não busca posse nem permanência, mas uma aliança poética. O ouro não é tesouro escondido no fundo da terra, mas luz partilhada, dissolvida nas águas, multiplicada em pétalas, espalhada como pólen.
Polinização_2022
Conjunto Polinização
Dimensões variadas
Poli 07 - 2022
Pintura com ouro e mel sobre batéia.
dimensoes: 70cm diametro
Poli 07 - 2022
Pintura com ouro e mel sobre batéia.
dimensoes: 70cm diametro
Polinização 01
Bateias com pintura de tinta dourada e Mel.
Polinização 02
Pintura com ouro e mel sobre batéia.
Dimensoes: 44 cm diametro
Detalhe Polinização 02
Polinização 03
Polinização 03
Pintura com ouro e mel sobre batéia.
dimensoes: 44 cm diametro
Polinização 04
Pintura com ouro e mel sobre batéia.
dimensoes: 44 cm diametro
Polinização 04
Pintura com ouro e mel sobre batéia.
dimensoes: 44 cm diametro
Polinização 06
Pintura com ouro e mel sobre batéia.
dimensoes: 54 cm diametro
Poli 04 - 2022
Pintura com ouro e mel sobre batéia.
dimensoes: 54 cm diametro